Musical: Cabaret
Versões: Miguel Falabella
Bem vindo, bienvenue, wiilkommen
Você que veio pra nos ver
Gluklich zu sehen, je suis echanté
Fique a vontade, é um grande prazer
Willkommen, bienvenue, welcome
Im cabaret, au cabaret, ao cabaré
(…)
Willkommen, bienvenue, welcome
Im cabaret, au cabaret, ao cabaré
(…)
Willkommen, bienvenue, welcome
Im cabaret, au cabaret, ao cabaré
(…)
Willkommen, bienvenue, welcome
Im cabaret, au cabaret, ao cabaré
(...)
Fique a vontade, é um grande prazer
Willkommen, bienvenue, welcome
Im cabaret, au cabaret
Willkommen, bienvenue, welcome
Você que veio pra nos ver
Gluklich zu sehen, je suis echanté
Fique a vontade, é um grande prazer
Willkommen, bienvenue, welcome
Você que veio pra nos ver
Gluklich zu sehen, je suis echanté
Fique a vontade, é um grande prazer
Willkommen, bienvenue, welcome
Im cabaret, au cabaret, ao cabaré
Mamãe acha que eu estou num convento
Desfrutando um bom momento
Em completa devoção
Mamãe coitada não imagina
Que sua doce menina
Vive em meio à perdição
Imploro que não contem nada a ela
Ela diz que eu sou donzela
E não pode suspeitar
Nada, nunca digam nada
Eu lhes peço, eu lhe imploro
Haja o que houver
Guardem
Meu segredo é tão mau enredo
Ela pode até morrer
Eu não mantive uma só promessa
Confesso que fui louca e tive muita pressa
Portanto meu amigo ouça o que eu lhe digo
Eu não sou qualquer fora da lei
Se quiser contar tudo pro meu pai
Ele segura e não cai
Mas nunca conte pra mamãe
Mamãe acha que estou no colégio
Que estou tendo o privilégio
De uma boa educação
Mamãe não faz a menor ideia
Esses homens da plateia
Me olhando com tesão
Eu peço para aqueles que a conhecem
Que talvez se interessem
Pela minha condição
Nada, nunca digam nada
Eu lhes peço, eu lhe imploro
Haja o que houver
Guardem
Meu segredo é tão mau enredo
Ela pode até morrer
Se ela souber que estou numa enrascada
Ela corta tudo e me deixa sem nada
Façam uma gentileza
Deixem sobre a mesa
Um pequeno agrado para nós
Se quiser contar pro tio também
Ele é meu agente, tudo bem
Mas nunca conte pra mamãe
Se quiser contar pra minha avó
Já teve presa e cheira pó
Mas nunca conte pra mamãe
Se quiser contar pro meu irmão
Ele já foi até meu cafetão
Mas nunca diga a ela
Vai deixar sequela
Nunca conte pra mamãe
Didudididudidi
São duas
Didudididudidi
As duas
Didudididudidi
Servindo a um homem só; eu!
Didudididudidi
Eu gosto
Didudididudidi
Gostamos
Didudididudidi
Somos assim
Didudididudidi
São duas
Didudididudidi
As duas
Didudididudidi
No meio um homem só
Didudididudidi
Eu gosto
Didudididudidi
Gostamos
Didudididudidi
Duas pra um!
Eu só cozinho
E eu limpo o chão
Já eu trabalho e ganho o nosso pão
Dividimos a cama
Nós 3
Didudidi
Nós 3
Didudidi
Nós 3
Didudididudidi
Trocamos de bares só pra variar
Os novos ares nos fazem suspirar
Eu durmo no meio
Eu cá e eu lá
Mas cabe muita gente, sempre se acha um lugar
Didudididudidi
São duas
Didudididudidi
As duas
Didudididudidi
E ele é um homem só
Didudididudidi
Eu gosto
Didudididudidi
Gostamos
Didudididudidi
Duas pra um!
Eu conheci uma garota ideal
Num cenário perfeito pro amor
E eu brindava a chegada de um ano muito especial
E de repente ela estava ali sorrindo
E a solidão fez as malas, partiu
E eu sentindo que aquela garota ideal
Que nasceu para ser o meu par
Desejava sentada as histórias que eu ia contar
Mas agora ela vive ao meu lado
Num refúgio cansado pra dois
E aos poucos eu vou aprendendo como é bom amar
E ela enche os meus dias com histórias
De um passado imperfeito, imoral
Talvez eu devesse aprendê-la em um manual
E já que eu vim pra Berlim descobrir meu sonho
Que sorte eu tive, ela vai expirar na minha estreia
Talvez ela seja afinal, bem capaz de me surpreender
Mas seu nome é contido no romance que eu vou escrever
E vivemos os dois bem aqui
Numa janela que dá pro quintal
Eu e ela garota que eu sei que é meu par ideal
Eu conheci uma garota fatal
Eu não posso e não quero mentir
Ela entrou no meu quarto e agora pretende dormir
Eu acho que não me fiz entender direito
A cama estreita não é feita pra dois
Eu dou um jeito
O dinheiro é que é o tal
Um vil metal
Fundamental
O dinheiro é que é o tal
Sem ele vai-se mal
Um dólar, um marco ou um tostão
Na minha mão, na minha mão
Um dólar, um marco ou um tostão
Escute o doce som
Que esquenta o coração
(me dá grana, me dá grana, me dá grana)
Se você nada em dinheiro
Bota pra quebrar
Se você nada em dinheiro
E deve ter alguém que se pode contratar
Sem sair do lugar
Se você nada em dinheiro
E perdeu um amor, você pode superar
E para de chorar
Basta apenas que entender
Que amar é sofrer
E um iate ancorado a beira-mar
O dinheiro é que é o tal
Vil metal
Fundamental
O dinheiro é que é o tal
Sem ele vai-se mal
E muito mal
(quero grana, muita grana, me dá grana)
Se você está na merda
E o sapato já chegou e o pé congelou
Se o estômago reclama
E diz com razão
Que a comida já não dá
Se um padre lhe aconselha
A rezar por um dia
Pois seu marco vai mal
Se acabamos de chegar e vier avaliar a janela
A janela
Quem tá aí?
A fome!
Puta que pariu!
Pela porta o amor fugiu
O dinheiro é que é o tal
Vil metal
Fundamental
O dinheiro é que é o tal
Sente o doce som da grana
Quero grana, muita grana, quem dá grana
(Quero grana, muita grana, quem dá grana)
Um dólar, um marco ou um tostão
Escute o doce som
Que esquenta o coração
(Quero grana, muita grana, quem dá grana)
O doce som
O dinheiro é que é o tal
O sol na montanha abraça o verão
E os campos que vão florescer
E vamos sonhar juntos a nação
No dia que vai nascer
A mãe natureza também vem saudar
Um ouro do reino a correr
E manda mensagem só pra esperar
O dia que vai nascer
Tudo vai mudar quando eu escutar
Duas sílabas só; amor
E um palácio então vai surgir do chão
Com a força do seu amor
E a solidão que andava aqui
Já não se pode encontrar
E toda manhã agradeço a Deus
Alguém que eu quis também me escolheu
E a solidão que andava aqui
Já não se pode encontrar
E toda manhã agradeço a Deus
Alguém que eu quis também
Alguém que eu quis também
Me escolheu
O sol na montanha abraça o verão
E os campos que vão florescer
E vamos sonhar juntos a nação
O dia que vai nascer
A mãe natureza também vem saudar
Um ouro do reino a correr
E manda mensagem só pra esperar
O dia que vai nascer
A paz da criança é nosso tendão
E a força nos traz o poder
E diz com firmeza levanta irmão
Pro dia que vai nascer
Ó pátria adorada nos mande um sinal
Seus filhos esperam pra ver
A glória de um povo vem afinal
No dia que vai nascer
Ó pátria adorada nos mande um sinal
Seus filhos esperam pra ver
A glória de um povo vem afinal
No dia que vai nascer
Talvez agora sem demora
Ele venha pra mim
Talvez agora seja a hora
Do amor dizer sim
Ele vai ser, tão lindo
Para sempre meu
To cansada de perder
Dessa vez eu sei que é pra valer
Esse mundo de vitórias
Não feito pra mim
Foram tantas as histórias
Que chegaram ao fim
Eis que a sorte anuncia
Que vai surpreender
Talvez eu possa
Talvez eu diga
Dessa vez vou vencer
Este mundo de vitórias
Não foi feito pra mim
Foram tantas as histórias
Que chegaram ao fim
Eis que a sorte anuncia
Que vai surpreender
Talvez eu possa
Talvez eu diga
Dessa vez vou vencer
Você tem que entender que eu sou assim, mein herr
Um tigre aprisionado em corpo de mulher
Um pouco pra quem pode, um pouco pra quem quer
Sou assim
Vou assim
Digo sim
Falam assim
Sempre assim
Deixa assim
Bye bye mein liebe herr
Adeus mein liebe herr
O que é bom se vai com a correnteza
Eu lhe jurei amar
Mas devo confessar
Ficar sem mim é seguro, mein herr
Eu digo não, mein herr
Sem condição, mein herr
Findou-se a duração desse romance
Não olhe para trás
Não deixe de sorrir
E bata a porta quando sair
O mundo é tão grande, há tanto para ver
Com homens diferentes pra eu conhecer
Não sei se posso tê-los antes de morrer
Mesmo assim
Vou tentar
Conseguir
Conquistar
Um por um
Para amar
Bye bye mein liebe herr
Adeus mein liebe herr
O que é bom se vai com a correnteza
Eu lhe jurei amar
Mas devo confessar
Ficar sem mim é seguro, mein herr
Eu digo não, mein herr
Sem condição, mein herr
Findou-se a duração desse romance
Não olhe para trás
Não deixe de sorrir
E bata a porta quando sair
Sei o que eles dizem
Sobre a minha escolha
Não se elege uma tal mulher
Mas eu lhes asseguro
Que ela é muito boa
Se vocês pudessem ver
Iam se surpreender
Se eles soubessem o que vejo
Nos olhos do meu amor
Compreenderiam o desejo
Seja do jeito que for
Mas quando nós dois passeamos na rua
O falatório é geral
Mas se ela lhes desse
Compreenderiam afinal
Enumerar as virtudes
Nem sei o que comentar
Esperta, tão meiga e doce
Não pensa em beber ou fumar
Mas quando nós dois passeamos juntinhos
Ela quer se aconchegar
Mas sempre aqueles mesquinhos
Que vêm nos importunar
Nós só queremos a paz
Penso no que eu faria
E não sei o que fazer
Admito que ela é judia
Mas nem da pra perceber
Na minha condição
O que fazer?
Nesta situação
O que fazer?
Você não pode entender
Pois tem tempo pra viver
Sonhar
Mas ponha-se no meu lugar
Sozinha aqui, espero que paguem o aluguel
Trancada aqui
Faz tempo não olho para o céu
Não posso abandonar
O que fazer?
Há um preço a pagar
O que fazer?
É tarde pra mudar
Você vê já não sou capaz
O que fazer, meu bom rapaz?
Vivendo aqui
Perdida no rombo que eu criei
Guardando aqui
Os restos da vida que eu sonhei
Sofrendo aqui
Quem disse que eu não me salvei?
Não me salvei
Às portas do horror
O que fazer?
Quando lembro do passado
Lamento, mas não fui feliz
O que eu fiz pra merecer?
Agora diz, o que fazer?
Não me importa
Tudo bem
Eu não sei se ele vai
Ou se vem
Olha o céu já escureceu
E o amor acabou, morreu
Você se arrisca
Por que quer atenção
Com o seu coração
Não me importa
Tudo bem
Eu não sei se ele vai
Ou se vem
Tanto faz ser ou não feliz
Tudo mais sonda por um triz
Você se arrisca
Por que quer atenção
Com o seu coração
De que adianta sentar e chorar
Eu vou cair de pé
A vida é um cabaret, meu bem
Venha pro cabaret
Saia de casa, esqueça o sofá
Venha comemorar
A vida é um cabaret, meu bem
Venha pro cabaret
Venha beber, se divertir
Toque a corneta sempre quando
Sua mesa está esperando
Nunca permita que apaguem a luz
Se você ainda quer brilhar
A vida é um cabaret, meu bem
Venha pro cabaret
Eu tinha uma amiga alucinada
Com quem eu dividi um apartamento
Mas não, não tinha bom comportamento
E dizia ‘só trabalho bem deitada’
Mas quando ela morreu a vizinhança
Comemorou o fato por vingança
Mas quando a vi lá no caixão
Não tinha medo e nem solidão
Daquela imagem nunca me esqueci
Nem das coisas que com ela eu aprendi
De que adianta sentar e chorar
Eu vou cair de pé
A vida é um cabaret, meu bem
Venha pro cabaret
Saia de casa, esqueça o sofá
Venha comemorar
A vida é um cabaret, meu bem
Venha pro cabaret
Penso assim, sinto assim
Quando chegar a minha hora
Vou igual, igual a ela
Diga a verdade, a vida é veloz
Sem medo ao perder
A vida é um cabaret, meu bem
Só mais um cabaret, meu bem
E eu amo o cabaret