‘O Rei Leão’ é até hoje o musical mais visto do mundo e segue em cartaz há 17 anos na Broadway. Inspirado na animação dos estúdios Disney, o espetáculo deve muito à concepção da diretora Julie Taymor, que assumiu a criação dos figurinos, das máscaras e dos objetos manipuláveis. E, para cada personagem, desenvolveu linhas e traços que o identificassem diante do público. Entre as ousadias da diretora, está a preservação de canções africanas no idioma zulu – especialmente a que abre O Rei Leão, quando um desfile de todos os animais (engenhosamente manipulados pelos atores) termina no palco, culminando com a apresentação do pequeno Simba aos súditos.
A história é fiel à trama da animação e conta a trajetória de Simba, pequeno leãozinho filho de Mufasa, que governa a floresta. Seu nascimento desperta a ira de Scar, irmão do rei, pois diminuem suas chances de assumir a coroa. Assim, bem ao estilo Hamlet, Scar mata Mufasa e acusa Simba de permitir a morte do pai. O rapaz é obrigado a fugir do reino e amadurece a distância, até chegar o momento de voltar e retomar o poder.
Além da direção de Julie Taymor, e produção de Thomas Schumacher (presidente da Disney Theatrical Productions), a versão brasileira traz Gilberto Gil como autor das canções do musical e tradução do script assinada por Rachel Ripani.
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