A MP Produção Cultural, após 04 anos de sucesso com o espetáculo O Primo Basílio – O Musical pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e interior paulista, estreia em abril no Teatro Nair Bello a sua nova produção, ‘Lisbela e o Prisioneiro – O Musical’.
O texto original do pernambucano Osman Lins, escrito em 1964 e que já foi filme e especial de TV, foi adaptado para os palcos pelas mãos da escritora Francisca Braga que apresentará ao público um universo musical circense, repleto de criatividade e imaginação.
Na trama Leléu (Luiz Araújo) é um artista mambembe que chega na cidade de Vitória de Santo Antão com seu circo, após se engraçar com a mulher de um matador de aluguel, o vilão Vela de Libra (Fernando Prata). Na cidade Leléu conhece Lisbela (Ligia Paula Machado) que está de casamento marcado com Douglas (Beto Marden), porém ambos se apaixonam, tornando-se prisioneiros deste amor.
O elenco conta ainda com Marilice Cozensa (Inaura), Nill de Pádua (Tenente Guedes), Jonatan Motta (Cabo Citonho) e Milene Vianna (Francisquinha). Além dos músicos João Paulo Pardal, Renan Cacossi, Maristela Silvério, Jonatan Motta, Azael Rodrigues, Daniel Warchauer e Augusto Brambilla.
O espetáculo apresenta diversos números de circo como trapézio, lyra, tecido acrobático, corda indiana, malabares, clown, mágica e acrobacias de solo coordenados pelo artista circense Roger Pendezza que optou por uma concepção baseada no artista mambembe brasileiro. Além disso o espetáculo ainda terá coreografias de ballet, forró, samba, roller dance e ballet contemporâneo.
Na parte musical o público se deliciará com canções de grandes nomes da nossa música como Zé Ramalho, Pixinguinha, Dominguinhos, Felipe Catto, Caetano Veloso, João Pernambuco entre outros com os arranjos do maestro e diretor musical Dyonisio Moreno que arranjou as músicas regionais dando uma levada pop rock, mesclando instrumentos regionais com eletrônicos.
A criação do espaço cênico foi inspirada nos circos itinerantes do século passado que eram totalmente móveis permitindo diversas combinações cenográficas durante a peça, como uma grande caixa surpresa. Já os figurinos foram pensados como uma atualização dos tipos clássicos do circo teatro, com o cômico, a trapezista, o apresentador entre outros, só que em um novo desenho, de acordo com as personagens e aproveitando materiais essencialmente brasileiros: rendas, cordas e bordados. Essa criação será feita pelo premiado cenógrafo e figurinista Kleber Montanheiro.
Todo trabalho dessa grande produção será coordenado pelos diretores Dan Rosseto e Ligia Paula Machado e pela supervisora artística Francisca Braga.