Considerado um dos maiores musicais de todos os tempos, ‘My Fair Lady’ ganha em agosto nova montagem assinada pelo diretor Jorge Takla. Com grande elenco e orquestra ao vivo, o espetáculo – baseado no clássico ‘Pigmaleão’, de George Bernard Shaw – se vale de cenários e figurinos luxuosos para narrar a história de um professor aristocrata, Mr Henry Higgins, que aceita o desafio de transformar Eliza Doolittle, uma vendedora de rua, sem qualquer refinamento, em uma dama da alta sociedade.
O principal personagem masculino estará a cargo de ninguém menos que Paulo Szot, o consagrado ator e barítono que em 2008 ganhou o Tony (o Oscar do teatro americano) de melhor ator por sua performance no musical South Pacific, na Broadway, em Nova Iorque, tornando-se o primeiro brasileiro a receber este e outros três prêmios – Drama Desk, Outer Critic’s Circle e Theater World Awards. Dono de uma bem-sucedida carreira internacional no mundo da ópera, iniciada em 1997 em O Barbeiro de Sevilha, no Teatro Municipal de São Paulo, será a primeira vez que ele participará de um musical no Brasil.
O elenco conta ainda com Daniele Nastri no papel de Eliza, Sandro Christopher, Eduardo Amir, Eliete Cigaarini, Daniela Cury, Leo Diniz, Mariana Barros, Thiago Jansen, Ana Luiza Ferreira, Ana Paula Villar, Carol Costa, Claire Nativel, Debora Dib, Gisele Jesus, Janaina Bianchi, Luana Zenun, Maria Isabel Nobre, Talitha Pereira, Cadu Batanero, Cayo Caesar, Daniel Cabral, Diego Luri, Elton Towersey, Felipe Tavolaro, Fernando Cursino, Paulo Grossi, Marcio Louzada e Rafael Villar
A versão brasileira é de Claudio Botelho, a direção musical de Luis Gustavo Petri e as coreografias de Tânia Nardini. À equipe soma-se também o premiado figurinista Fábio Namatame, cuja trajetória contabiliza mais de cem trabalhos em peças, musicais, óperas e filmes, e o cenógrafo argentino Nicolás Boni, que iniciou carreira na ópera.
No Brasil, a primeira encenação de My Fair Lady, intitulada Minha Querida Lady, foi realizada em 1962 pelo produtor Victor Berbara. Além de Bibi Ferreira e Paulo Autran nos papéis principais, a montagem contava ainda com uma jovem Marília Pêra, em início de carreira. O espetáculo fez grande sucesso e ficou três anos em cartaz, no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Em sua segunda montagem (a primeira foi há nove anos), Jorge Takla optou por realizar um espetáculo inteiramente novo. “Trabalhar numa nova montagem deste clássico, encenado nos maiores teatros do mundo, é um desafio imenso, delicioso e renovador. Eu mudei, cenários, figurinos e elenco também mudaram, mas a música e a história permanecem, cada vez mais adoráveis e contundentes”, resume Takla.
O musical estreia dia 27 de Agosto no Teatro Santander, em São Paulo.