Tancinha, Tonhão, Sally Bowles, Sheila, Charity Valentine… Essas personagens e tantas outras são peças que formam este grande, eclético e colorido mosaico que representa os 30 anos de carreira de Claudia Raia.
Atriz, bailarina, cantora e pioneira na produção de musicais no Brasil – uma artista que nunca fugiu da raia, nem dos palco – Claudia decidiu celebrar esta importante data presenteando o público com mais uma superprodução, o projeto ‘Raia 30, O Musical’ “Este espetáculo conta a história de uma pessoa que desde pequenininha quis uma carreira artística, que sonhou, foi atrás desse sonho, e conseguiu realizá-lo. São estilhaços de memórias contados de maneira muito dinâmica”, define Claudia Raia.
Com texto de Miguel Falabella, direção de José Possi Neto, direção musical de Marconi Araújo e coreografias de Tania Nardini, o espetáculo faz um grande mergulho na trajetória de Claudia. Figuras importantes em sua vida profissional, como sua mãe Odette e sua irmã Olenka, são homenageadas. Bailarinas, as duas foram as maiores incentivadoras e as pessoas que a introduziram ao universo do ballet clássico.
Para ajudar a narrar a própria história, a artista conta com a ajuda do grande companheiro e um dos mais importantes atores de musical do país, Marcos Tumura, com quem divide o palco em ‘Raia 30, O Musical’.
O elenco conta ainda com Alberto Goya, Alessandra Dimitriou, Carol Costa, Daniel Cabral, Estela Beraldi, Elton Towersey, João Paulo De Almeida, Luana Zenun, Mariana Barros, Marilice Conseza, Matheus Paiva e Rodrigo Negrini.
A superprodução é construída no palco do Theatro NET SP com oito cenários que fazem referência ao estilo adotado pelos grandes espetáculos dos anos 50, a época áurea dos musicais. Para uma releitura bem humorada e moderna, são utilizados elementos do “rococó hollywoodiano”, com inspiração no universo estilístico da designer Dorothy Draper. “A gente brinca muito em cima das superproduções e da maneira hollywoodiana de fazer a atração dos fãs, mas de uma forma mais simples e divertida. O cenário é o tempo todo muito colorido e as cores são bem berrantes. Eu vejo esse musical como uma apoteose pop da Claudia Raia”, explica Gringo Cardia, que assina a direção de arte e a cenografia.
Para o diretor, o público pode esperar um espetáculo extremamente requintado e profissional, com um elenco que atua e canta muito bem, e “uma Claudia Raia em sua plenitude”: “Dessa vez é um trabalho autoral tanto para o Miguel, que escreveu todo o espetáculo e compôs canções inéditas, quanto para a Claudia, que escreve a própria história. Agora o enfoque é outro, ela está fazendo um personagem que é ela mesma”, conta José Possi Neto.
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